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domingo, 26 de junho de 2011

Resenha: Filme Piratas do Vale do Silício

Mariléia Corrêa Lima
O filme mostra a história de duas pessoas que batalharam em prol do desenvolvimento tecnológico e do crescimento da informática em si. Bill Gates na Microsoft e Steve Jobs na Aplle. Duas das maiores empresas do ramo de informática, que no seu inicio brigavam por algo em comum, um sistema operacional de interface simples e fácil de manusear.
Steve Jobs é um jovem problemático e contestador,.Toda essa fúria vem do sofrimento em não se conformar com o sumiço de sua mãe biológica. Sua namorada fica grávida, e ele não aceita a gravidez. Mas acaba exigindo o nome da filha de Lisa, nome que deu, em 1978, ao antecessor do Macintosh. Bill Gates é o oposto. Faz coleção de revistas Playboy e gosta de beber cerveja jogando pôquer com seus amigos
No início da década de setenta, os computadores, chamados de mainframes, eram de grande porte e ocupavam grandes espaços. Não existiam computadores pessoais como os que existem hoje, mas já existia um público querendo usufruir dessa tecnologia. Alguns jovens apaixonados pela eletrônica começaram a desenvolver protótipos de circuitos que poderiam ser microcomputadores. Entre eles, podemos mencionar os nomes de Steve Jobs e Steve Wozniak, que juntos desenvolveram uma espécie de primeiro computador pessoal como resultado de intensos trabalhos numa garagem.
Eles deram o nome a esse protótipo de Apple. Com o sucesso do modelo, eles decidiram fundar uma empresa para aprimorar o microcomputador Apple e em 1977, surgiu a Apple Computer. No lançamento do Apple II em 1977 numa pequena feira de informática, Bill Gates, até então desconhecido, é esnobado por Steve Jobs. A partir deste momento ele resolve destruir a Apple.
As grandes empresas como IBM, Xerox e outras desacretivam na popularização dos computadores pessoais e nessa época não se interessaram pelo investimento. Mais logo perceberam o que estavam perdendo e começaram a retomada do tempo perdido na busca de produzir melhores computadores que a Apple Computer, que fechou a década como uma das melhores.
A IBM em 1980, decide entrar no setor e queriendo fabricar um microcomputador que superasse o Apple II. A empresa cria o hardware do computador, os circuitos lógicos em si, mas faltava um sistema operacional para que ele e os programas pudessem funcionar. Contratou então uma outra empresa, a Microsoft para criar um sistema operacional que fosse compatível com o seu projeto.
Neste momento, entra na história a figura daquele que se tornaria um dos homens mais ricos de todos os tempos, Bill Gates. Ele compra, por 50 mil dólares, os direitos de um sistema operacional quase pronto, que não tinha muito poder de processamento e nem muita memória, desenvolvido por outros universitários, faz algumas modificações, entrega-o para a IBM, que por sua vez lançou o IBM PC em 1981.
Em um centro de pesquisa da Xerox, a APPLE é instrumentalizada com mecanismos que facilitam o uso dos computadores pelas pessoas. A partir disto a Apple cria o Macintosh e o Lisa, dois projetos com interface gráfica. É assim que surge a interface gráfica, ícones que através do mouse guiam à seleção e execução de tarefas.Mas, uma cartada de Bill Gates define a liderança da IBM e da Microsoft no mercado de computadores. Com muita malícia, ele fecha um contrato para fornecer programas para o Macintosh. Quando Jobs percebe, Bill já roubou sua tecnologia e criou o Windows – uma cópia deslavada do Macintosh. O filme termina com a Apple se rendendo, em 1997, a Bill Gates
A história do filme foi muito boa, pois não tinha conhecimento dos ocorridos entre as empresas oponentes,e nem a forma como aconteceu esta concorrência. A história mostra as “verdades” que envolvem Bill Gates na Microsoft e Steve Jobs na Aplle, onde acredito que os dois conseguiram alcançar seus objetivos , porem foram desleais em alguns momentos e se aproveitaram da ingenuidade de outras empresas.
Referência:
FILME: Piratas do Vale do Silício,http://midiasingular.wordpress.com/ acesso em 31 julho 2010.



Autonomia em Contextos Educacionais Diferenciados: Presencial e Virtual

Marileia Corrêa Lima
O artigo resenhado, faz uma abordagem da identidade cultural na pós-modernidade, enfatizando que vivemos em uma sociedade onde a questão da identidade está sendo fortemente discutida, e um dos principais argumento é que as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão se perdendo, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno. A "crise de identidade na pós modernidade" assim chamada é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas, pois vivemos em um momento onde as identidades precisam ser moldadas aos padrões determinado pela nova sociedade que surge. Ou seja ou o ser se adapta as as novas identidades ou para no tempo. O texto aborda três concepções de identidade: O sujeito do Iluminismo, o sujeito sociólogo e o sujeito pós moderno. O sujeito do iluminismo é de uma concepção muito "individualista" do sujeito e de sua identidade. Já a concepção sociológica preenche o espaço entre o "interior" e o "exterior" - entre o mundo pessoal e o mundo público, a identidade é formada na "interação" entre o eu e a sociedade.
O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não-resolvidas. Essas mudanças dão origem ao sujeito pós-moderno onde o sujeito e visto como não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. O sujeito pós-moderno surge no processo de globalização no acesso as novas TICs, EaD (educação a distancia), exigindo uma definição de identidade cultura que nada mais é que a sua autonomia. Onde o ser precisa ter um posicionamento em sua autonomia, caso contrário a flexibilidade exigida na pós-modernidade não acontecerá. As sociedades modernas são, portanto, por definição, sociedades de mudança constante, rápida e permanente. Esta é a principal distinção entre as sociedades "tradicionais" e as "modernas".
Assim percebemos que a globalização não é somente um fenômeno de ordem econômica brasileira, mas sim de ordem social e tem a ver com a transformação do tempo e do espaço,.e com isso no contexto educacional no novo paradigma e a educação a distância aflora um novo paradigma onde há uma transição da sociedade voltada para a produção de bens materiais para uma sociedade do conhecimento e diante disso professor e aluno terão que ter consciência desse novo paradigma e estar alicerçados nos quatros pilares da educação: Aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos de compreensão, para aprender a aprender e assim poder se beneficiar das oportunidades existentes. Aprender a fazer: para poder agir sobre o meio envolvente, com competências que torne uma pessoa mais apta a enfrentar numerosas situações e trabalhar em equipe. Aprender a viver, a fim de participar e cooperar com outros, em todas as atividades humanas; envolvendo a compreensão do outro, a percepção das diferenças e interdependências, convivendo na tolerância, com solidariedade. Aprender a ser, integrando as três precedentes, contribuindo para o desenvolvimento total da pessoa; corpo, mente e sensibilidade, Ou seja "Educar para a cidadania global”,formar seres capazes de conviver, comunicar e dialogar num mundo interativo e interdependente utilizando os instrumentos da cultura, preparar o indivíduo para compreender que, acima do individual, deverá sempre prevalecer o coletivo." Diante desses novos paradigmas professor e aluno viverão um eterno aprender a aprender, o que lhes possibilitará a formação de um sujeito capaz de construir sua própria autonomia crítica e participativa.
Ao se questionar da relação da autonomia com a pesquisa, treinamento, independência e autodidatismo,remete-se a questão de quando se fala em autonomia automaticamente devemos relacionar primeiramente a formação contínua, uma formação capaz de exigir do se humano a capacidade de governar seu desenvolvimento pessoal e profissional por si mesmo. Construir sua própria identidade de forma que a informação seja distinguida, avaliada, julgada,desdobrada, e desenvolvida para ele próprio. E a chave de tudo isso é a pesquisa, não no sentido de produzir conhecimento cientifico, mas como princípio educativo. Este sim é o segredo da verdadeira autonomia a construção da “metodologia do aprender a aprender”
O segundo elo proposto é entre autonomia e treinamento, apesar de ser possível a autonomia sem treinamento e treinamento não pressupor a autonomia eles estão relacionados de forma dinâmica. Como por exemplo o aprendiz recebe ferramentas para ser mais eficaz e através dessas ferramentas ele pode se tornar autônomo. A Independência também parece interligada a autonomia, ela vai além de uma simples liberdade de estudar, quando e onde quiser. Independência é uma função cognitiva;o que significa o estudante assumir sua responsabilidade na construção de significados em espaços colaborativo e interativo.
A autonomia não deve ser confundida em nenhum momento com autodidatismo. Autodidata é o estudante que seleciona seus conteúdos e não dispõe de uma proposta pedagógica e didática para o estudo. Já na modalidade a distância mesmo permitindo uma organização autônoma aos estudantes em relação a escolha do espaço e tempo para o estudo eles dispõe de uma proposta didática , seleção de conteúdos, orientações dos processos de estudos e atividades propostas para cumprir.
Ao se tratar de autonomia e papéis do professor ,aluno e instituição no contexto tecnológico, vivemos numa sociedade fortemente dependente das tecnologias de comunicação. Existem pessoas que vão mais além, alegando que não conseguiriam viver sem os o recursos tecnológicos atuais como a Internet, por exemplo. Não só as pessoas, como também o sucesso das grandes empresas, e até mesmo as escolas principalmente a EaD dependem desses recursos.
A possibilidade do uso do computador no ambiente educacional também é bem vasta, ele tem sido visto como um recurso didático que pode possibilitar o processo ensino aprendizagem, desde que a metodologia utilizada seja condizente com os objetivos propostos. Neste sentido a instituição passa por um processo de transformação, deixando de ser o único centro das informações e tornando-se espaço de produção de conhecimento e cultura, privilegiando valores humanos e a afetividade, fornecendo contextos e saberes para uma autonomia de sucesso no mundo da diversidade.
A TICs permitem hoje que se entre em contato com a realidade de forma indireta, por isso a relação do aluno com a realidade não deve ser limitada a sua experiência pessoal e a que escola e família lhe proporcionam. A fontes de informações estão cada vez mais diversificadas e a escola tem o papel de estimular o uso dessas novas formas de experimentação a criação dos alunos.
O Professor tanto no ambiente presencial como no on-line sob a perspectiva da autonomia precisa estar disposto a não ser mais o centro das informações e permitir que os educandos também participe da construção do processo ensino aprendizagem
Neste novo contexto educacional professor e aluno precisam ser orientados. aluno não deve esperar ser ensinado e professor não deve esperar para ensinar, autonomia neste contexto deve ser prioridade. Essa autonomia só será possível se professor e aluno estiverem alicerçados no processo de “aprender a aprender”. Mas o professor não pode esquecer que mesmo o educando sendo autônomo no processo ensino aprendizagem ele não quer se sentir sozinho, é excencial tanto no contexto presencial como no virtual a presença do professor, com o feedback frequente, principalmente na educação à distância.
Muitos obstáculos e desafios surgirão, a autonomia para quem está na posição de superior, detentor do saber e das decisões pode representar perda, mas em relação ao ao campo pedagógico significa reconhecer no outro sua capacidade de ser de participar, de decidir, de ter o que oferecer, partilhar. Ver no outro a capacidade de tomar para si sua própria formação, de torna-se sujeito e objeto de formação para si mesmo. Isso não é tarefa fácil para o professor que sempre foi o dirigente da formação de seus alunos.
No ambiente digital, os obstáculos elencados na busca da autonomia,é a falta de suporte técnico, falta de competência técnica tanto do professor como do aluno, desinteresse do aluno em ser autônomo, falta de flexibilidade do professor ao adaptar-se ao uso de novas metodologias com as novas tecnologias,estratégias de interação propícias ao contexto virtual, falta de atenção ou sensibilidade para detectar os obstáculos psicológicos, sociais e técnicos a serem enfrentados pelos participantes de um processo de ensino aprendizagem no contexto digital
Além dos obstáculos é possível também elencar algumas atitudes capazes de ajudar a alcançar a autonomia, como o comprometimento, persistência, participação, criatividade,sensibilidade,,maturidade,responsabilidade, e muito mais. É preciso ter a consciência que no contexto educacional, onde o computador está inserido não existe receitas nem formulas pronta que garanta o sucesso, Os papéis tanto do professor como do aluno sofrem alterações, e ambos tem que ter a responsabilidade significativa no processo ensino aprendizagem ao se trata da busca da autonomia
Acredito que a identidade torna-se uma "celebração móvel": formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um "eu" coerente.
A autonomia é mais do que uma liberdade de escolha reduzida ao previsto e está além das flexibilizações que uma modalidade de educação não presencial oferece,o fato de se colocar o docente “distante” fisicamente do aluno ou de se disponibilizar todos os recursos didáticos e conteúdos em meios digitais ou eletrônicos não é garantia de um processo de autonomia na aprendizagem e, pior ainda, não assegura o surgimento repentino de um sujeito “auto aprendente”. A autonomia do aluno, está em , possibilitar a aprendizagem individual destes no enfrentamento de situações adversas, na tomada de decisões, no sentido de que o educando adquira a sua própria iniciativa para alcançar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Promover a reflexão crítica dos alunos deve se um dos grandes desafios dessa concepção educativa, por tanto, acredito que a EAD “pode contribuir para um processo mais flexível e autônomo”. Mas é importante que não atinja apenas o campo teórico e discursivo, mas tenha consciência e não confunda autonomia, com autodidatismo, pois somente isso, não fundamenta os pressupostos da autonomia. A autonomia representa a possibilidade dos aprendizes se apropriarem do conhecimento, a fim de refazê-lo de forma crítica, em busca de superarem o senso comum e serem capazes de modificar a cultura da sociedade.

Referências
LOPES, Maria Cristina .L.P, NEWMAN Bárbara Ann, SALVAGO, Blanca Martins: Autonomia em contextos educacionais diferenciados: presencial e virtual: Universidade Católica Dom Bosco Disponível em:<http:/ www.unitau.br/scripts/prppg/humanas/ Acesso em 31 julho 2010.

Como Minha Escola Lida com a Tecnologia

Marileia Corrêa Lima

Nossa unidade de ensino chama-se Escola Laurival Campos Cunha, fica localizada na ilha das Onças no município de Barcarena. Ela funciona nos três turnos, atendendo uma turma da educação infantil no horário da manhã e doze turmas do ensino fundamental nos turnos da manhã e tarde e três do ensino médio no turno da tarde e duas da EJA no turno da noite.
Em relação em como a escola lida com as novas tecnologias, posso ousar em dizer que encontra-se ainda bem desprovidas dos recursos tecnológicos, pois por ser uma escola localizada em uma área ribeirinha os avanços tecnológicos chegam de forma muito lenta, e quando chega os equipamentos que facilitarão este processo são desviado de forma vergonhosa.
Recentemente a escola ganhou do MEC os equipamentos necessários para montar o laboratório de informática mas, infelizmente tudo foi roubado e nenhuma máquina foi recuperada. E com isso os grandes penalizados são os alunos, pois deles é tirado o direito de ter contato com as tecnologias da informação.
Pelo que percebemos a grande maioria dos educadores estão sempre em busca de novas informações, procurando acompanhar os avanços tecnológicos para que juntos equipe técnica e pedagógica possam socializar conhecimentos na comunidade escolar. Mas é verdade que ainda existe um grupo bem expressivo de professores que apresentam dificuldade em lidar com o uso da tecnologia na escola, muitas vezes, deixam de elaborar uma aula com o recurso tecnológico pelo fato de não ter entrosamento com a tecnologia e, porque não dizer, com o computador e outros recursos eletrônicos.
Nosso gestor escolar é uma pessoa completamente desprovida de conhecimentos relacionados a educação e sobre a introdução das tecnologias na escola, ele é apenas subserviente do prefeito,não tem formação e muito menos conhecimentos pedagógicos. E com isso o processo ensino aprendizagem fica penalizado pois uma direção eficaz faz toda diferença na escola. É preciso um líder que saiba o direcionar as ações da escola e não apenas servir de marionete nas mãos dos políticos incompetentes. Porque com esse tipo de gestão todos somos penalizados, educadores, educandos e a própria educação.
Atualmente os únicos recursos tecnológicos que temos na escola disponíveis para utilizar com nossos alunos para passar comentários, filmes,músicas relacionados ao assuntos trabalhados, é um DVD e uma TV que por sinal já estão muito gastos.
A exigência de aprender continuamente ao longo da vida constituiu na sociedade atual uma necessidade, um desafio para todas os profissionais e principalmente os da área da educação. Enfatizo não só apenas ter acesso a informação, mas sim, de saber buscá-las em diferentes fontes, sobretudo, para transformar as informações em conhecimentos que contribuam para resolver os problemas da vida e do trabalho.
Hoje vivemos na era da aprendizagem, em uma sociedade voltada ao aprender-aprender, de querer sempre mais, assim tentaremos errar menos, porém isto, só vai acontecer se nós sairmos em busca do novo, lendo mais sobre o assunto desejado.
O desafio é converter a informação em conhecimento e formar os alunos para a cidadania, estes responsáveis pela continuidade da aprendizagem. Os alunos precisam conquistar a autonomia na busca e seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho, portanto saber aprender ao longo da sua vida.

Minha Prática Pedagógica

Marileia Corrêa LIma
Há aproximadamente uns nove anos , verifico uma mudança constante no meu posicionamento perante a atividade docente. No início era extremante conteudista, querendo cumprir o conteúdo programático calendário sem muitas práticas pedagógicas e uso de recursos envolventes.
Hoje posso dizer que estou mais preparadA para as adversidades, para o uso de ferramentas tecnológicas, na compreensão das dificuldades dos meus alunos tanto na aprendizagem como na questão familiar, nas propostas de avaliação continuada e no parecer ao invés da nota. A prática cotidiana nos ensina bastante e o aperfeiçoamento e a formação continuada contribuem para o meu crescimento profissional.
Trabalho na área da educação há 17 anos. No ano de 2010 trabalhei com a turma do primeiro ano do ensino fundamental, lidar com eles foi um desafio satisfatório, pois juntos aprendemos a aprender uns com os outros. Perceber se eles aprenderam determinado assunto é trabalho minucioso do educador porque cada criança reage em determinadas situações e aprendem de maneira diferente,uns demonstram motivação excessiva, outros, te dão apenas um sorriso, já os mais tímidos do jeito deles faz você perceber sua aprendizagem.
Um instrumento que considero eficaz para a sondagem da aprendizagem do aluno é o diagnóstico diário onde aplicamos atividades que eles possam expressar os conhecimentos adquiridos através da forma que achar conveniente, ( desenhos, textos, oralmente, etc.. ele cria a regra para demonstrar sua aprendizagem. É imprescindível analisar as formas de pensar e aprender, para assim, desenvolver estratégias de ensino que partam das suas condições reais, inserindo-os no processo histórico como agentes transformador.
Em sala de aula, procuro dar ênfase à aprendizagem, construindo-a de maneira significativa, valorizando a razão, intuição, sensação, valores, sentimento, etc., dos meus alunos. É uma troca de conhecimentos para a compreensão do mundo, possibilitando a argumentação deles e a procura dos seus conhecimentos frente às mudanças ocorridas na sociedade para podermos juntos construir um conhecimento crítico, reagindo, rejeitando e modelando a realidade.
Até pouco tempo, a grande questão escolar era somente a aprendizagem de conteúdos, onde o professor era o transmissor de conhecimentos e de informações. Acreditávamos que conhecer era acumular conhecimentos. Atualmente, a questão está centrada em interpretar e selecionar informações na busca de soluções de problemas ou daquilo que temos vontade de aprender.
Nosso desafio como educador é coordenar o ensino de conceitos e proporcionar um ambiente efetivo de aprendizagem. Oferecer um ensino contextualizado, objetivando a formação de indivíduos conscientes, autônomos, dotados de referenciais para realizar opções, capazes de construir conhecimentos, de fazer julgamentos e opções políticas.
Ser autônomo na busca de informação , usando a internet com responsabilidade, pesquisando com ética e transformando as informações adquiridas em aprendizado, relacionando aos contextos sociais. A informação é fundamentalmente necessária, mas por si só acredito que não garanta a construção do conhecimento é preciso fazer a das informações e tirar suas conclusões. Muitas informações podem não representar nenhum conhecimento. o sujeito tem acesso ao conteúdo, e é formado pelo dado pronto, de uma "relação" prévia e universalmente ou oficialmente aceita, e este recebe este produto pronto, acabado, sem inicialmente nenhuma possibilidade de autonomia no processo que se levou ao dado "informado".
Já o conhecimento é preciso apropriar-se dessa informação, relacionar conceitos, saber as causas, o porquê das coisas. Conhecer é a relação, conhecimento é o seu produto, porém está implícito no ato de conhecer que não há conhecimento passivo, este está diretamente ligado ao "ato de conhecer", e não é possível assim "receber conhecimento", o que é possível é conduzir ao conhecimento, mas esta está sempre ligada a própria intervenção do sujeito ao objeto.
Uma informação é constituída de fatos conhecidos ou dados comunicados a cerca de alguém ou de algo. Vivemos cercados de informações onde quer que estejamos, umas úteis e outras consideradas inúteis. As inúteis buscamos descartar e a úteis transformamos em conhecimento. O conhecimento resulta da interação entre o indivíduo, a informação que lhe é exterior e o significado que este lhe atribui. É, pois, resultado de um processo de construção que implica o sujeito que o constrói como principal protagonista desse processo.
Este é um dos grandes dilemas do novo século, impulsionado pelo rápido e fácil acesso a fontes de informação. Podemos obter instantaneamente milhões de informações, mas corremos o perigo de tornar-nos incapazes de processá-las.

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

I
O Computador auxiliando o processo de mudança na escola
José A. Valente
NIED-UNICAMP e CED-PUCSP
 INTRODUÇÃO
Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe à educação formar esse profissional. No entanto, a educação capaz de formar esse profissional não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno mas, na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.
Uma das tentativas de se repensar a educação tem sido feita por intermédio da introdução do computador na escola. Entretanto, a utilização do computador na educação não significa, necessariamente, o repensar da educação. O computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica vigente, informatizando o processo instrucional e, portanto, conformando e fossilizando a escola. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto sua informatização prepara um profissional obsoleto.
Por outro lado, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola - a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Isso implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento provocando um redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto, bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola. 
O QUE É INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO? 
O termo "Informática na Educação" tem assumido diversos significados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado.
( ... ) O termo "Informática na Educação" significa a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. Para tanto, o professor da disciplina curricular deve ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
No entanto, a atividade de uso do computador na disciplina curricular pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo tradicional de ensino (processo instrucionista), quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador (processo construcionista). 
AS ABORDAGENS INSTRUCIONISTA E CONSTRUCIONISTA 
O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou como máquina para ser ensinada. O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do ponto de vista pedagógico esse é o paradigma instrucionista. Alguém implementa no computador uma série de informações e essas informações são passadas aos alunos na forma de um tutorial, exercício-e-prática ou jogo. Além disso, esses sistemas podem fazer perguntas e receber respostas no sentido de verificar se a informação foi retida. Essas características são bastante desejadas em um sistema de ensino instrucionista já que a tarefa de administrar o processo de ensino pode ser executada pelo computador, livrando o professor da tarefa de correção de provas e exercícios.
Embora, nesse caso o paradigma pedagógico ainda seja o instrucionista, esse uso do computador tem sido caracterizado, erroneamente, como construtivista, no sentido piagetiano, ou seja, para propiciar a construção do conhecimento na "cabeça" do aluno. Como se o conhecimento fosse construído por meio de tijolos (informação) que devem ser justapostos e sobrepostos na construção de uma parede.
Nesse caso, o computador tem a finalidade de facilitar a construção dessa "parede", fornecendo "tijolos" do tamanho mais adequado, em pequenas doses e de acordo com a capacidade individual de cada aluno.
Com o objetivo de evitar essa noção errônea sobre o uso do computador na educação, Papert denominou de construcionista a abordagem pela qual o aprendiz constrói, por intermédio do computador, o seu próprio conhecimento. Ele usou esse termo para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a construção do conhecimento que acontece quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, como uma obra de arte, um relato de experiência ou um programa de computador. Na noção de construcionismo de Papert, existem duas idéias que contribuem para que esse tipo de construção do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro o aprendiz constrói alguma coisa ou seja, é o aprendizado por meio do fazer, do "colocar a mão na massa". Segundo, o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais significativa.
Entretanto, na minha opinião, o que contribui para a diferença entre essas duas maneiras de construir o conhecimento é a presença do computador - o fato de o aprendiz estar construindo algo usando o computador (computador como máquina para ser ensinada). Nesse caso, o computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento.
Quando o aluno interage com o computador passando informação para a máquina se estabelece um ciclo - descrição-execução-reflexão-depuração-descrição - que é o propulsor do processo de construção do conhecimento. Por exemplo, para programar o computador para resolver um problema o aluno deve ser capaz de passar a idéia de como resolver o problema na forma de uma seqüência de comandos da linguagem de programação. Isso significa, a descrição da solução do problema usando comandos da linguagem de programação.
O computador, por sua vez, realiza a execução desses procedimentos. O computador age de acordo com cada comando, apresentando na tela um resultado na forma de um gráfico. O aluno olha para a figura que está sendo construída na tela e para o produto final e faz uma reflexão sobre essas informações.
O processo de refletir sobre o resultado de um programa de computador pode acarretar uma das seguintes ações alternativas: ou o aluno não modifica o programa porque as suas idéias iniciais sobre a resolução daquele problema correspondem aos resultados apresentados pelo computador e, então, o problema está resolvido; ou depura o programa quando o resultado é diferente da sua intenção original. A depuração pode ser em termos de alguma convenção da linguagem de programação, sobre um conceito envolvido no problema em questão (o aluno não sabe sobre o ângulo), ou ainda sobre estratégias (o aluno não sabe como usar técnicas de resoluções de problemas).
A atividade de depuração é facilitada pela existência do programa do computador. Esse programa é a descrição das idéias do aluno em termos de uma linguagem simples, precisa e formal. Essas características disponíveis no processo de programação facilitam a análise do programa de modo que o aluno possa achar seus erros (bugs).
O processo de achar e corrigir o erro constitui uma oportunidade única para o aluno aprender sobre um determinado conceito envolvido na solução do problema ou sobre estratégias de resolução de problemas. O aluno pode também usar seu programa para relacionar com seu pensamento em um nível metacognitivo. Ele pode analisar seu programa em termos de efetividade das idéias, estratégias e estilo de resolução de problema. Nesse caso, o aluno começa a pensar sobre suas próprias idéias (abstração reflexiva).
Entretanto, o processo de descrever, refletir e depurar não acontece simplesmente colocando o aluno em frente ao computador. A interação aluno-computador precisa ser mediada por um profissional que conhece os potenciais do computador, tanto do ponto de vista computacional, quanto do pedagógico e do psicológico. Esse é o papel do professor ou agente de aprendizagem. Além disso, o aluno como um ser social, está inserido em um ambiente social que é constituído, localmente, pelos seus colegas e, globalmente, pelos pais, amigos e mesmo a sua comunidade. O aluno pode usar todos esses elementos sociais como fonte de idéias, de conhecimento ou de problemas a serem resolvidos por intermédio do uso do computador.
O ciclo descrição-execução-reflexão-depuração-descrição que se estabelece na programação também acontece quando o aluno usa o computador para criar um texto usando um processador de texto, quando utiliza o computador para desenvolver uma multimídia por meio de um software de autoria, ou mesmo uma planilha ou criar um banco de dados. Ou seja, esse ciclo acontece sempre que o aluno interage com o computador usando software abertos onde é o aluno que transmite informação para a máquina e não a máquina para o aluno. 
IMPLICAÇÕES DO CONSTRUCIONISMO
NA MUDANÇA DA ESCOLA 
A abordagem que usa o computador como meio para transmitir a informação ao aluno mantém a prática pedagógica vigente. Na verdade, o computador está sendo usado para informatizar os processos de ensino que já existem. Isso tem facilitado a implantação do computador na escola, pois não quebra a dinâmica por ela adotada.
Além disso, não exige muito investimento na formação do professor. Para ser capaz de usar o computador nessa abordagem basta ser treinado nas técnicas de uso de cada software. No entanto, os resultados em termos da adequação dessa abordagem no preparo de cidadãos capazes de enfrentar as mudanças que a sociedade está passando são questionáveis. Tanto o ensino tradicional quanto sua informatização preparam um profissional obsoleto.
Por outro lado, o uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento apresenta enormes desafios. Primeiro, implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento. Segundo, requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, bem como demanda rever o papel do professor nesse contexto. Terceiro, a formação desse professor envolve muito mais do que prover o professor com conhecimentos sobre computadores. O preparo do professor não pode ser uma simples oportunidade para passar informações, mas deve propiciar a vivência de uma experiência. É o contexto da escola, a prática dos professores e a presença dos seus alunos que determinam o que deve ser abordado nos curso de formação. Assim o processo de formação deve oferecer condições para o professor construir conhecimento sobre as técnicas computacionais e entender por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica.
Além disso, a mudança na escola envolve muito mais do que formar o professor. Mudanças na formação deste profissional não podem ser vistas como único fator desencadeador de mudança na escola como um todo. Outros aspectos também devem ser revistos, tais como: a forma como o currículo afeta o desempenho do professor e a maneira como a gestão escolar interfere na sala de aula. É necessário que os elementos atuantes na escola - alunos, professores, administradores e pais - sejam capazes de superar barreiras de ordem pessoal, administrativa e pedagógica, com o objetivo de ultrapassar uma visão fragmentada de ensino a fim de alcançar uma concepção interdisciplinar voltada para o desenvolvimento de projetos específicos de interesse dos alunos e da comunidade. Além disso, a escola deve criar condições para que o aluno saiba recontextualizar o aprendizado, integrar a experiência vivenciada na sua formação com a sua realidade de vida, compreendendo suas potencialidades e compatibilizando-as com os objetivos profissionais que pretende alcançar.
Portanto, os desafios na implementação do computador na escola, objetivando uma mudança educacional são enormes. No entanto, se eles não forem atacados corremos o risco de perpetuarmos uma escola que já é obsoleta. Só que agora, ela será obsoleta porém, usando a informática.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Escola é....

... o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)
http://pedagogapaty.blogspot.com

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ESCOLA FAZ TECNOLOGIA FAZ ESCOLA

 Marileia Lima
O vídeo abordado traz como foco o papel do professor diante da tecnologia e os recurso de aprendizagem proporcionados pelo computador e internet. O assunto em discussão no vídeo deixa claro que a cada dia as tecnologias de comunicação bombardeiam informações, e o professor não pode ficar alheio a esse processo. Ele precisa utilizar essas informações e transformar em conhecimento, Transformar em algo que realmente tenha significado para o aluno, pois estes não são mais meros receptores de informações e o professor não é mais o dono do saber.
O professor precisa perceber que a internet oferece uma diversidade de recursos de aprendizagem, como o blog, o chats, , a sala online, o fórum etc..., que possibilitam desafiar o aluno a dialogar, questionar trocar informações a ter acesso a novas informações e coloca em foco a produção do aluno e não a mera reprodução.
O perfil do professor no mundo contemporâneo é de interagir com com as tecnologias, criar articulações de trocas com os educandos repensar sua postura de transmissor de informações, romper com esse paradigma, pois a internet é um instrumento de grande potencial e já faz isso muito bem .Cabe ao professor está no papel de eterno aprendiz, buscando formação continuada acompanhar os avanços tecnológicos na escola e deixar de resistir á essa tecnologia.
O educador do século XXI precisa está alicerçado nos quatro pilares da educação que são:
aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedente
aprender a conhecer aprender a fazer aprender a conviver e aprender a ser
Fundamentados nos quatro pilares, podemos pensar em uma escola com espaço de interação, de participação e de articulação entre os segmentos , buscando sempre o respeito mútuo, a criatividade, o construtivismo, a solidariedade, a cidadania, desenvolvendo habilidades que levem os alunos a serem agentes do seu próprio saber e construtores de novos horizontes. 


Referência

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=100008

Quem Tem Medo do Computador?

Marileia Corrêa Lima
Segundo o autor MACHADO João, os professores não precisam ter medo, e muito menos insegurança diante dos computadores, pois essas máquinas não irão substituí-los. Vieram para auxiliar na dinâmica pedagógica. Nesse sentido, as tecnologias são hoje, uma realidade concreta em nível mundial, que evoluem e disseminam-se de forma vertiginosa.
Esse fato não pode ser ignorado pela escola, uma vez que esta tem a função social de preparar os indivíduos para conhecer e intervir socialmente de maneira crítica, e tal processo passa pelo conhecimento e uso responsável das tecnologias existentes, suas funções bem como, as ideologias que as permeiam . Desse modo, o papel do educador deve ser o de buscar conhecer e inserir-se nesse novo contexto, sem no entanto, deixar- se contaminar pelos modismos que o circundam, ou seja, as tecnologias devem constituir-se como um instrumento a mais de ensino, dentre outros que não podem ser relegados a segundo plano.
As interações, possibilitadas pelas ferramentas da Internet se utilizada de forma pedagógica podem contribuir de forma positiva na relação entre educador e educando, facilitando a pesquisa a comunicação e o diálogo entre ambos. Esses recursos , levará o educador a ter muito mais oportunidade de compreender os processos mentais, os conceitos e as estratégias utilizadas pelo aluno e, com esse conhecimento, mediar e contribuir de maneira mais efetiva nesse processo de construção do conhecimento, como sugere Valente, (1999, p.22)
O papel do educador está em orientar e mediar as situações de aprendizagem para que ocorra a comunidade de alunos e ideias, o compartilhamento e a aprendizagem colaborativa para que aconteça a apropriação que vai do social ao individual. O professor, pesquisando junto com os educandos, problematiza e desafia-os, pelo uso da tecnologia, à qual os jovens modernos estão mais habituados, surgindo mais facilmente a interatividade.
As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em nossas vidas, mas os professores não precisam ter “medo” de serem substituídos pela tecnologia, como também não precisam concorrer com os aparelhos tecnológicos ou com a mídia. Eles têm que unir esforços e utilizar aquilo que de melhor se apresenta como recurso nas escolas e universidades. O educador precisa se apropriar desta aparelhagem tecnológica para se lançar a novos desafios e reflexões sobre sua prática docente e o processo de construção do conhecimento por parte do aluno. O computador e todos os seus recursos proporcionados por esta máquina como os software, ou a internet é uma necessidade, pois nossos educandos estão agregados à tecnologia no seu cotidiano. A tecnologia precisa ser vivenciada por todos individualmente. Mas para isso é preciso esforço determinação e compromisso com a melhoria da qualidade da educação.

O Computador Como Instrumento Didático Pedagógico no Processo, Ensino Aprendizagem

 Marileia Lima
O computador tornou-se um componente indispensável na realidade da atual sociedade brasileira. Dessa forma, a educação não poderia deixar de ser incluída em tal contexto. Atualmente, as escolas brasileiras já estão equipadas com laboratórios de informática e seus docentes passam por um processo de adaptação a essa nova tecnologia. Por conseguinte, se abre uma nova visão para o trabalho dos professores, e consequentemente, surge a necessidade de adotar novos meios de ensinar os alunos através da inserção do computador
Com o avanços tecnológicos e a chegada da era da globalização, surge a explosão da informática em todos os setores da sociedade. E o educacional, a mola básica das formações, deve ser pensado e programado, a fim de estabelecer um elo entre a informatização e o processo educacional como um todo. Cabendo a nós, professores, incentivar, objetivar e direcionar o ensino com o uso da informática como ferramenta para a construção do conhecimento
Este texto tem como objetivo Socializar informações sobre a importância do uso do computador como nova ferramenta didático-pedagógica no processo, ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo, sensibilizar para a utilização adequada desta ferramenta.
Este é um tema o qual gosto muito pois estou cursando licenciatura em computação e pretendo atuar na área e busco através de pesquisas aprofundar-me no assunto. E a cada nova leitura me sinto mais segura que o computador se tornou no mundo contemporâneo um excelente instrumento didático-pedagógico que pode auxiliar na construção do conhecimento, permitir a manipulação de informações, motivar na busca pelo conhecimento, estimular a criatividade e tornar o ensino mais lúdico
Considera-se esta pesquisa de extrema relevância para a área educacional. Acredita-se que atividades bem planejadas e desenvolvidas de forma adequada no laboratório de informática conduzirão ao aprimoramento do ensino-aprendizagem, transformando as funções do professor-informador em professor- colaborador e o aluno-ouvinte em aluno-pesquisador, em consonância com o Projeto pedagógico da escola, contribuindo para formação de uma memória científica, cultural e artística através das tecnologias educacionais visando atividades de pesquisa, planejamento, produção e exibição e avaliação dos materiais educacionais.

QUEM SOU EU?

Marileia Corrêa Lima. Uma pessoa determinada que está sempre em busca de novas informações para  aprimoramento de minha prática pedagógica; pois como educadora necessito está em constante aperfeiçoamento.Tenho formação em pedagogia, especialização em gestão escolar, estou cursando licenciatura em computação, e especialização em Psicologia Educacional.Sou professora do Ensino Fundamental I Funcionária pública da prefeitura de Barcarena há três anos, mas já estou na área educacional à dezoito anos. Com os conhecimentos adquiridos busco utililiza-los em minha prática afim de despertar a curiosidade e o interesse dos educandos em aprender, tudo isso com a finalidade de prepara-los a enfrentar os novos desafios que com certeza surgirão em suas trajetórias de vida.
Em minha prática pedagógicas procuro desenvolver uma atividades interativa onde prevalece o diálogo e a troca de opiniões entre educando educador e juntos aprendemos uns com os outros. Acredito que esta prática pedagógica não pode ser algo inflexível, é preciso reflexão constante, e disposição para enfrentar as mudanças . Acompanhar os avanços tenológicos é uma necessidade da atualidade, está pronto a mudança é algo desafiador.
Espero que este curso possa me possibilitar novos mecanismos para poder utilizar o laboratório de informática como extensão de minha sala de aula.