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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reflexão e discussão sobre mídia educação.

NTE- PROF. WASHINGTON LUIZ- CTAE/SEDUC/PA
CURSO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
Prof. Maria do Carmo/Tânia Jacó
Cursistas: Marileia Lima / Mario Jorge Santos
Atividade 4.3: leitura, reflexão e discussão sobre mídia educação.

Relate uma experiencia de uso das TIC na escola, desenvolvida por você ou por um outro professor de uma escola pública estadual

O projeto” : “o computador como ferramenta educacional para a melhoria da qualidade de ensino” foi aplicado no laboratório de informática da escola Estadual de Ensino Médio “Inácio Moura”, localizada no município de Santo Antônio do Tauá/PA. Ele teve como objetivos. 1) despertar o interesse dos alunos e educadores pelo uso do computador como um recurso didático e pedagógico; 2) ministrar noções básicas de informática propondo um momento para a exploração do computador como uma alternativa de aprendizagem; e) estimular os alunos na criação de um jornal impresso e um blog para,divulgação das ações pedagógicas da escola interagindo com a comunidade escolar.
O público alvo foi os alunos do 1º ano do ensino médio e em especial os professores da Escola , com o intuito de motivá-los, a utilizar o laboratório de informática como extensão da sala de aula uma vez que o computador é um instrumento da atualidade capaz de facilitar a aprendizagem dos alunos e tornar as aulas mais interessantes.
A metodologia de trabalho foi centrada na necessidade da escola onde esperamos contar com o professor da turma, como mediador, parceiro e facilitador do processo.
•Primeiro momento: apresentação do projeto a direção da escola;
•Segundo momento: Reunir com os alunos e professores da turma contemplada para expor os objetivos do projeto e as nossas metas a serem alcançadas;
•Terceiro momento: elaborar um calendário de atendimento da turma no laboratório, especificando dia, hora e período;
Quarto momento: execução das ações do projeto de acordo com os objetivos traçados, através do acesso da turma com 1h aula semanal ao laboratório;
A oficina de blog foi ministrada pelo Professor Eloilson Leal, utilizando apresentação de slide show e aulas práticas diretamente nos computadores; A oficina sobre o Jornal da Escola seria ministrada pelos Professores Marileia Lima, Salete Barbosa e Alex Ferreira em parceria com os Professores de Língua Portuguesa e demais professores da Escola; As noções básicas de informática foram dadas pelos autores do projeto, com material impresso próprio, e pelo professor responsável do laboratório de informática da Escola. A impressão das apostilas foram feitas através de uma parceria entre a Escola e os alunos cursistas.
Sabe-se que informática é um instrumento pedagógico que, se usado de acordo com os objetivos propostos, dará suporte a prática do educador, tornando suas aulas mais prazerosas e significativas. Os alunos ao final da realização do projeto, demonstraram , interesse participação assídua e aprendizagem significativa .
Acredita-se que o projeto foi interessante e significativo para a escola, uma vez que pode contribuir no sentido de auxiliar os alunos no uso do computador como um instrumento pedagógico, que além de formá-los para o uso dessas tecnologias que estão presentes em seu cotidiano, melhor se prepararão para o mercado de trabalho.

Sabemos que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo, saber manipular um computador, mas infelizmente essa não é nossa realidade. Os professores atuais estudaram em uma época em que a Informática não fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estão sendo formando para o futuro, poucos estão sendo preparados para mudar essa realidade.
De tudo que já lemos até o momento temos consciência que o uso do computador na educação para a construção do conhecimento e compreensão de novas idéias e valores apresentam enormes desafios, tanto para o professor como para o aluno. Do professor, exige-se uma análise de seu papel nesse novo contexto, pois não basta ele ter apenas o conhecimento técnico do uso de cada software, é preciso traçar metas de como e porque integrar o computador na sua prática pedagógica para que haja um diferencial satisfatório no ensino-aprendizagem.
Já o aluno, precisa conscientizar-se que o uso do computador e seus recursos, o ajudarão na busca e construção do seu conhecimento, mas é necessário que ele o veja não apenas como um recurso multimídia para jogos, vídeos, chats, orkut ou músicas. O uso correto das novas tecnologias, quando visto sob um novo olhar pedagógico, é um importante auxílio capaz de despertar o interesse do aluno, para a construção do seu conhecimento. A Informática educacional, como podemos notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional.
Podemos ressaltar bastantes aspectos positivos no decorrer das atividades junto aos alunos, porém infelizmente apenas em partes nossos objetivos foram alcançados, pois enfrentamos uma resistência muito grande por partes dos professores em acompanharem os alunos nas atividades propostas. Durante a aplicação do projeto nenhum professor da turma acompanhou seus alunos até o laboratório de informática.
Na execução de nosso projeto foi possível notar que ainda há uma resistência muito grande por parte dos professores em acompanhar os alunos ao laboratório de informática e ministrar aulas nesse espaço.
Diante desta situação, esperamos que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. E para que isso ocorra o professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar que outra pessoa faça isso por ele . Acreditamos isso seja um grande passo para a concretização da utilização do laboratório de informática na interação professor-aluno, inserido-os em aulas contextualizadas. E, dessa forma, desvinculando-se de atividades de classe tediosas e de memorização.
Para concluir este relato utilizaremos o pensamento de GOUVÊA (1999), que vem reforçar a importância desse professor onde enfatiza que
“O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas”..
Esperamos que os professores do século XXI passem a ter um novo olhar sobre o contexto atual de educação .Esse novo olhar para a instituição, chamada escola, deve se dar de ma­neira coletiva onde seus atores sejam capazes de (re) pensá-la de forma coletiva.

Referência
BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação Matemática coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo Horizonte – 2001.
FLORES, Angelita Marçal - A Informática na Educação: Uma Perspectiva Pedagógica – monografia - Universidade do Sul de Santa Catarina, 1996.
FRÓES, Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição – http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf  Acesso em 02 de agosto 2010.
GOUVÊA, Sylvia Figueiredo-Os caminhos do professor na Era da Tecnologia - Acesso Revista de Educação e Informática, Ano 9 - número 13 - abril 1999.
VALENTE, José A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. NIED – UNICAMP: Campinas, 1993.
Disponível em :http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm acessado em 28/10/2011.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O papel das mídias na escola, como elas devem ser utilizadas no processo ensino aprendizagem.

Marileia Lima

A mídia é o conjunto de meios e procedimentos de comunicação e informação, tais como: imprensa, rádio, televisão, computador, cinema, cartazes, panfletos, e os demais procedimentos técnicos de difusão. Exerce, pois, fundamental papel nos empreendimentos humanos voltados, especialmente, para a educação e a cultura.

Em pleno século XXI, não se trata mais de nos perguntarmos se devemos ou não introduzir as novas tecnologias da informação e da comunicação no processo educativo. É preciso reconhecendo que, se a educação e a escola não abrirem espaço para essas novas linguagens, elas poderão ter seus espaços definitivamente anacrônicos.

Embora seja verdade que a tecnologia educacional não irá resolver os problemas da educação, que são de natureza social, política, ideológica, econômica e cultural, essa constatação não nos pode deixar sem ação frente à introdução das inovações tecnológicas no contexto educacional

As mídias devem ser adequadas aos conteúdos, pois este vem em primeiro lugar. A tecnologia não cria ambientes que prescindem do professor, é preciso que o professor tome para si a tarefa de projetar o material didático e a pedagogia a ser utilizada no processo de ensino. Não inovar na produção do material didático e nas metodologias de aprendizagem, significa deixar a cargo de profissionais da área tecnológica, a tarefa de ensinar por meio de software desenvolvido sem o viés da educação, o que de um modo geral já vem ocorrendo com freqüência em muitas escolas.

Sendo assim, um dos principais meios de comunicação da sociedade contemporânea, a internet, vem contribuindo de forma primordial para que seus usuários produzam textos. Esse instrumento pode ser utilizado pelo professor para trabalhar a interação entre a tecnologia e o uso da língua. Conforme Valente (1993, p. 8): "(...) o computador não é mais o instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do computador."

Como se pode observar os recursos tecnológicos mudam constantemente, mas são os educadores que determinarão o uso que será feito deles. É preciso ter em mente que as inovações tecnológicas não significam inovações pedagógicas, sempre vai depender do contexto no qual o instrumento é e/ou está sendo utilizado. Podemos ver a utilização de data show como uma nova tecnologia, mas utilizá-lo em práticas metodológicas ultrapassadas apenas como transmissor e não como mediador de um conhecimento que nada acrescentará ao aluno significa dizer que há um uso inadequado e que não há uma interação ou que os fins, neste sentido, não justificam os meios. O objeto passa a ser empregado como a subutilização de um recurso tecnológico que não estará inovando a prática pedagógica, não estará havendo interação com a tecnologia proposta. Ele está sendo algo inovador, porém direcionado de maneira errônea.

Como mostra o vídeo “Tecnologia e Metodologia na educação”http://profmarihh.blogspot.com/2011/08/tecnologia-e-metodologia-na-educacao.html

A sociedade atual encontra-se em constantes transformações, entre outras, verifica-se o aprimoramento das novas tecnologias, e os avanços que vêm com o intuito de facilitar e aperfeiçoar a vida do cidadão. Com a rápida evolução das tecnologias da informação e comunicação – TIC´s, o setor educacional mostra-se a necessidade da escola e professor se atualizarem para a utilização das novas tecnologias em prol do desenvolvimento e aprendizagem dos seus alunos, pois são estes os futuros beneficiados com os avanços tecnológicos

Acredito que a formação continuada é uma das formas do professor acompanhar as evoluções que ocorrem no processo educacional, pois, a criança hoje nasce nessa realidade, no qual as mídias tecnológicas faz parte, e o aluno acaba interagindo com elas fora do processo pedagógico. Diante disso cabe ao educador e à escola, como formadora do cidadão, auxiliar o aluno na boa utilização dessas tecnologias trazendo inovações para o processo educacional, contribuindo para o desenvolvimento do mesmo de maneira lúdica, prazerosa e qualitativa

Este curso foi primordial em minha formação, auxiliando-me na compreensão mais clara e apurada de como utilizar a tecnologia como um instrumento que colabora no desenvolvimento do processo de aprendizagem se usado de forma interdisciplinar e construcionista. Onde o educador é o facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos.

A cada dia tenho mais certeza de quem sou e qual o meu papel enquanto educadora e cidadã. Tenho convicção de que atingi parte de meus objetivos com este curso. Com os conhecimentos adquiridos estou reformulando minha atuação na vida pessoal e profissional, tenho consciência que esta formação é mais um passo para rasgar o véu da ignorância e que tenho muito a aprender. Conhecimento é isso é como um vício, quanto mais conhecemos mais queremos conhecer ,mas uma coisa posso afirmar, este curso e a Licenciatura em Computação que estou fazendo tem me proporcionado um novo e reflexivo olhar sobre uso das tecnologias no ambiente escolar. Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Utilizando tecnologias em sala de aula - Plano de aula

Qual a relação da geometria e os objetos do nosso dia a dia?

Professora: Marileia Lima

Modalidade / Nível de Ensino

Ensino Fundamental Inicial 2º ano

Componente Curricular

Artes

Matemática

Língua Portuguesa

Tema

Arte Visual: Produção do aluno em arte visual

-Espaço e forma

-Língua oral: usos e formas


Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Identificar figuras geométricas: quadrado, retângulo, círculo e triângulo em
lugares e objetos;
Reconhecer as formas geométricas em obras de artes e em objetos do dia a dia;
Criar obras de artes a partir de figuras geométricas e produzir um texto coletivo das obras criadas em grupos;
Conhecer as características das figuras geométricas;
Utilizar os recursos do computador no laboratório de informática, visando construir conhecimentos novos relativos ao tema da aula.

Duração das atividades
Aproximadamente 4 atividades de 60 minutos cada uma.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para a realização desta aula, na qual buscaremos, dentre outros objetivos,explorar as formas geométricas, relacionando-as aos objetos que fazem parte do nosso dia a dia, é necessário que já tenham sido trabalhadas com o aluno noções sobre: as figuras geométricas (triângulo, retângulo, círculo e quadrado); leitura e escrita e utilização de recursos dos computadores no laboratório de informática,

Estratégias e recursos da aula

1ª Atividade: aproximadamente 60 minutos.
RODA DE CONVERSA
Professor, utilize o espaço da roda de conversa para motivar os alunos, organize-os em um círculo, afaste as carteiras da sala de aula, assim o espaço será suficiente para que todos possam assentar um ao lado do outro. Neste momento, apresente algumas formas geométricas, confeccionadas em E.V.A ou papel colorido e pergunte para a turma o nome de cada uma. Aproveite esse momento, para resgatar o que eles sabem sobre as figuras geométricas e o nome de cada figura apresentada.
Professor, escolha uma ou mais imagens abaixo e providencie uma cartolina ou um outro papel para levar para a roda de conversa, você poderá encontrar no sítio:

Fonte: http://www.portaldoartesao.com.br/alfredoliberman/index.html
Explique aos alunos que existem alguns artistas que utilizam as figuras geométricas para criarem obras. Depois fixe no mural da sala de aula a imagem escolhida para a discussão, a fim de que todos os alunos possam visualizar.
levantar alguns questionamentos sobre a obra de arte escolhida:
Vocês conseguem ver figuras geométricas nas obras desse pintor? Quais os nomes delas?

Na sala de aula existem alguns objetos com as formas geométricas usadas nas telas? Cite os nomes desses objetos?

Agora, que tal vocês criarem uma obra de arte utilizando as formas geométricas? Cada um deverá criar a sua!

Professor, você poderá solicitar que eles registrem por meio de colagens, usando papéis coloridos picados em diversas formas geométricas. No fim da atividade, proponha aos alunos, que apresentem sua produção artística para os demais colegas.

2ª Atividade: aproximadamente 60 minutos.

Professor, organize a turma para uma visita ao Laboratório de Informática, a partir do caminho:Mozilla Firefox Navegador de Internet) . Eles irão assistir ao vídeo, que tem como objetivo identificar características das figuras geométricas.
Caso a sua escola não tenha acesso ao Laboratório de Informática e nem use o laptop, sugerimos que confeccione cartazes com as formas geométricas e explique as características de cada uma delas (triângulo, retângulo, círculo, quadrado, losango, paralelepípedo) e realize os registros.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Wr8wVoKQGEw&NR=1
Logo após, questione os alunos: Onde é possível encontrar as figuras geométricas como as apresentadas? Quais desenhos podemos formar com as mesmas?

PRODUZINDO EMGRUPO
Professor, organize os alunos em grupos e proponha a produção de desenhos que podemos formar a partir das figuras geométricas conhecidas. Prepare com antecedência as figuras de papéis coloridos recortadas de diversas formas. Entregue para cada grupo: uma folha de papel A3; cola e formas geométricas. Deixe os alunos criarem várias cenas, oriente-os, quanto ao título da sua obra.
Em seguida, proponha a produção de um texto coletivo sobre a sua obra de arte.
Durante a construção do texto coletivo, você deverá observar as dificuldades e as facilidades de cada aluno. Caso seja necessário, faça intervenções durante a realização da atividade. No final, proponha aos alunos, que apresentem suas produções artísticas para os demais colegas e contem sua história.

3ª Atividade:aproximadamente 60 minutos.
Professor, prepare uma caixa com alguns objetos que se parecem com as formas geométricas (relógio, régua, CD ou DVD, caixas de vários tamanhos, dados, instrumentos musicais como o triângulo dentre outros).
Deixe os alunos manusearem os objetos e logo após, converse com a turma sobre o nome de cada objeto e com qual forma eles se parecem. Aproveite esse momento, para resgatar o que eles sabem e o que já aprenderam sobre as figuras geométricas e o nome de cada figura apresentada.
Depois, organize com a turma um passeio pelos corredores da escola com o objetivo dos alunos listarem os objetos que encontrarem com as formas das figuras geométricas.
Ao retornarem para sala de aula, faça uma roda de conversa com os alunos de maneira que cada um comente os objetos que anotou. Registre em cartolina, os nomes dos objetos que os alunos encontraram,de acordo com as formas geométricas.

OBSERVANDO O ESPAÇO ONDE MORO
Pesquise os objetos que existem em sua casa com as formas de círculos, quadrados, retângulos, triângulos, losangos e desenhe no caderno de Matemática, de acordo com os enunciados:
1 - Escreva o nome dos objetos encontrados em sua casa com o formato das figuras geométricas.
2 - Desenhe as formas geométricas e quais objetos se parecem com as mesmas.

4ª Atividade: aproximadamente 60 minutos.
Professor, retome a tarefa de casa de forma que todos os alunos comentem os objetos que encontraram em sua casa com o formato das formas geométricas.
Em seguida, leve seus alunos até o Laboratório de Informática, e a partir do caminho: Mozilla Firefox ,Eles irão executar alguns jogos que têm como objetivo identificar as formas geométricas em imagens ou cenas.
Utilizem os sítios abaixo:

http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/formas-geometricas-carro.html

http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/formas-geometricas-palhaco.html
 
http://www.escolagames.com.br/jogos/formasGeometricas/

Caso a sua escola não tenha acesso ao Laboratório de Informática e, sugerimos que confeccione o jogo da memória com as figuras geométricas e alguns objetos que tenham a mesma forma. Para isso será preciso:
Papéis coloridos; Cartela ilustrada com objetos; Papel cartão.

Professor, providencie uma cartela como o modelo para cada aluno, peça que recortem e colem num papel cartão da cor que preferir. Depois, é só jogar. Converse com os alunos sobre as regras do jogo da memória.
Durante a realização dos jogos, você deverá observar as dificuldades e facilidades de cada aluno. Caso seja necessário, faça intervenções durante a realização da atividade. Ao final da 4ª atividade esperamos que os alunos tenham aprendido “Como explorar as formas geométricas,relacionando-as aos objetos que fazem parte do nosso dia a dia”. Caso sinta necessidade de rever algum conteúdo, proponha atividades complementares.

Recursos Complementares

CANINI, Renato Vinicius. Um redondo pode ser quadrado? Editora: Formato


http://www.edukbr.com.br/Bubu_Dada/duda/figurasgeometricas/figurasgeometricas.asp

Avaliação

Professor, é de suma importância observar se os alunos estão participando e realizando as atividades propostas, a fim de poder auxiliá-los no processo de aprendizagem. A avaliação poderá ser feita em todos os momentos da aula, nos quais deverá verificar se os alunos conseguiram: identificar figuras geométricas planas: quadrado, retângulo círculo e triângulo em lugares e objetos; reconhecer as figuras planas em obras de artes e em objetos do dia a dia; criar obras de artes a partir de figuras planas e produzir um texto coletivo das obras criadas em grupos; conhecer as características das figuras geométricas e utilizar os recursos existentes no computador para as pesquisas e resoluções das atividades propostas. É também importante considerar as avaliações individuais ou grupais dos alunos, quanto ao resultado das atividades realizadas.

Por que o computador na Educação?

Marileia Lima
A informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Diante de um contexto de transformações e de novas exigências em relação ao aprender, a formação do professor capaz de mediar a interação aluno-computador tem sido um componente chave. O professor é um agente multiplicador do processo educativo e, em uma sociedade em que as inovações são processadas rapidamente, é necessário formar pessoas flexíveis, críticas, criativas, atentas às transformações da sociedade e capazes de aprender e rever suas idéias e ações.
Segundo Valente (1999), o computador pode enriquecer ambientes educacionais e auxiliar o aprendiz no processo de construção do seu conhecimento. Na escola deve acompanhar uma reflexão sobre a necessidade de mudança na concepção de aprendizagem. Não basta a escola adquirir recursos tecnológicos, é preciso ter professores capazes de atuar e de recriar ambientes de aprendizagem na busca de contribuir para o processo de mudança do sistema de ensino.
Ainda de acordo com Valente a introdução da informática na educação requer uma proposta de mudança pedagógica. É necessário repensar a questão da organização da escola, inclusive da preparação do professor para realizar um trabalho com o objetivo de promover o conhecimento do aluno. Ou seja utilizar o computador em uma abordagem construcionista onde o aprendiz constrói o seu conhecimento por meio do computador. Proporcionar ao aluno construir e reconstruir o seu conhecimento por meio das informações do mundo exterior. Utilizar o computador como uma ferramenta educacional que possibilita a construção do conhecimento. O professor assume o papel de mediador do processo pelo qual o aluno adquire conhecimento. O professor deixa de ser o repassador de conhecimentos.
Mas para isso a formação do professor precisa ser interligada com a perspectiva construcionista e a falta dessa formação tem prejudicado o desenvolvimento de um trabalho consistente nos laboratórios de informática e a aprendizagem de muitos alunos. A abordagem construcionista e interdisciplinar é a melhor abordagem pois elas valorizam as estruturas cognitivas e busca meios para que a aprendizagem ocorra por meio de ações, discussões, e interações com o objeto de estudo garantindo que não se perca a visão do todo.
Nesse sentido, se o objetivo é provocar mudanças efetivas no processo educacional, o professor deve compreender a distinção entre as abordagens instrucionista e construcionista interdisciplinar e multidisciplinar para promover mudanças em sua prática pedagógica, de modo a serem capazes de usar o computador que está adentrando a escola. A abordagem construcionista torna o computador um elemento de interação que propicia o desenvolvimento da autonomia do aluno, não direciona a sua ação, mas auxilia-o na construção do conhecimento. E a interdisciplinaridade permite a interação e a comunicação existentes entre as disciplinas buscando integração do conhecimento num todo hormônico e significativo. h e significativo;
Já na abordagem instrucionista o computador é apenas o transmissor de informações, é usado como uma máquina de ensinar. Semelhante a abordagem Multidisciplinar que é um modelo fragmentado de educação em que há justaposição de disciplinas diversas, sem relação aparente entre elas.
Vivemos na era da informática , surgindo assim uma nova concepção de currículo, baseada na interdependência entre os diversos campos de conhecimento, superando-se o modelo fragmentado e compartimentado de estrutura curricular fundamentada no isolamento de conteúdos
Os modelos multidisciplinar e instrucionalista ainda presente em muitas escolas nos dias atuais , desconsideram as características e necessidades do desenvolvimento do ser humano. E para resgatar a essa inteireza perdida e possibilitar uma visão da totalidade do conhecimento, proponho aqui as abordagens construcionista e interdisciplinar. Porque quanto mais se acelera a produção, mas se faz necessário garantir que não se perca a visão do todo. Cabe a nós educadores criar um ambiente que "estimule o pensar, a construção de saberes, a interação dos saberes, que desafie o aluno a aprender e construir conhecimento individualmente ou em parceria com os colegas, o que propicia o desenvolvimento da auto-estima, do senso-crítico e da liberdade.

Modelos: Instrucionista e Construcionista de Educação:
O quadro a seguir (Sales, 2005), fundamentado em Valente (1998) e Papert (1986, 1994) apresenta um paralelo entre os modelos, instrucionista e construcionista de educação: 

http://informaticaaplicada.webnode.com.br/products/modelos%3A%20instrucionista%20e%20construcionista%20de%20educa%C3%A7%C3%A3o%3A%20%20%20/



http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/cime/ME04/ME04_007.html

http://www.divertire.com.br/educacional/artigos/7.htm

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Contextualizando a Mudança

Marileia Lima
O texto referente a entrevista de Pedro Demo sobre “os desafios da Linguagem no século XXI” traz uma reflexão sobre o papel do professor contemporâneo. O Professor no contexto atual de educação precisa de informação e de formação para desenvolver uma prática dialógica. Ele precisa estar ciente de que os alunos convivem com as tecnologias em seu cotidiano, tais como: computador, internet, celular, aparelho de MP3, DVD, dentre outros. O educador deve adequar-se as tecnologias das quais dispõe para despertar aos alunos o interesse pelo aprendizagem. A escola precisa acompanhar as mudanças e incentivar a a mudança da prática educativa de muitos professores, pois ele é a figura fundamental nesse processo.

Para Pedro Demo, a pedagogia precisa um professor diferente, não só para dar aulas, que participe do mundo digital. A chegada da tecnologia digital na escola é mais um instrumento pedagógico para ajudar no processo ensino-aprendizagem. Não devemos esquecer que a mudança da prática pedagógica, possibilitará mudanças também no desempenho dos alunos, com diálogos francos e abertos, juntos professores e alunos transformarão o processo de ensinar e aprender em processo de construção do conhecimento, mudando de maneira significativa o processo educacional e formando cidadãos críticos e participativos da sociedade contemporânea.

Em sala de aula procuro manter uma prática dialógica porque acredito que ela possibilita ao aluno expressar seus conhecimentos, suas experiências vividas, a imaginação e como se organizam em grupo enquanto sala de aula. Como estratégias utilizo e considero serem úteis para estabelecer um ambiente de livre expressão que favoreça o diálogo, os relatos de fatos e/ou acontecimentos diários; hora da história, fábulas, piadas, charadas, e vídeo para que eles assistam e relatem o filme.

As tecnologias são ferramentas que vem proporcionar aos alunos uma maior interação com a máquina a fim de ajudá-los com variadas informações disponíveis. E a Internet é uma dessas ferramenta que possibilita aos indivíduos as mais variadas vantagens. Ela constitui um dos melhores recursos educativos.

Deste modo, utilizando-a na educação o professor pode tirar o melhor proveito, pois permite-lhe preparar a sua aula tornando-a mais interessante, motivante e colaborativa, buscando melhores e maiores documentos, que o ajude na elaboração dos testes, das atividades a serem desenvolvidas na sala de aula. Enquanto educador não vejo a hora de nossa escola ter um laboratório de informática para que eu possa fazer dele extensão de minha sala de aula e poder usufruir desta ferramenta com os educandos.

Referência

http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda-os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Planejando uma atividade com hipertexto ou internet

Dicionário poético
professora: Marileia Lima
Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino


Ensino Fundamental Inicial 4 série

Componente Curricular

Língua Portuguesa

Tema

Língua escrita: prática de produção de textos

Ensino Fundamental Final


Língua Portuguesa


Análise linguística: léxico e redes semânticas

Análise linguística: processos de construção de significação

Dados da aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Entrar em contato com a poesia de Mário Quintana;

2.Trabalhar conceitos como metáfora através da leitura e da produção textual de poemas;

3. Criar um dicionário associando palavra-significado e imagem.

Duração das atividades

Aproximadamente 06 horas-aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

1. A linguagem poética;

2. A estruturação de um dicionário.
Estratégias e recursos da aula

A aula envolverá os s computadores no laboratório de informática

Para o professor

A temática central desta aula é instigar a criatividade dos alunos, desafiando-os a criar um dicionário poético. A partir da obra de Mário Quintana, que enfatiza as definições de palavras de nosso cotidiano, pretende-se iniciar um trabalho com poesia em sala de aula. A obra de Ruth Rocha, Marcelo, Martelo, Marmelo, também pode ser usada no trabalho semântico com as palavras.

fonte da imagem: http://www.debatesculturais.com.br/a-rua-dos-cataventos/

Atividade 1

Para dar início às atividades, o professor poderá disponibilizar uma animação sobre a origem das palavras, a qual servirá de reflexão disparadora para as atividades a seguir.

Primeiras palavras [Sua língua]

A partir desse mote, algumas questões podem ser levantadas:

1. De acordo com o vídeo, como as primeiras palavras teriam sido criadas?

2. De acordo com o vídeo, qual seria a origem da palavra 'paquerar'?

3. A língua portuguesa é originária de qual outra língua? a

Atividade 2

Após a discussão do vídeo, o professor poderá pedir que os alunos, em duplas, cliquem em Iniciar > Aplicativos > KWord. No aplicativo KWord eles escreverão possíveis definições para os seguintes termos: Luar, Amizade, Saudade, Alma, Sonhar.

Quando o trabalho estiver finalizado, cada dupla poderá ler suas definições para a turma. Posteriormente, a professora mostrará uma apresentação em slides, feita no KPresenter, com definições poéticas criadas por Mário Quintana para os termos discutidos pelos alunos. As definições do poeta e sugestões de imagens estão listadas abaixo.

O luar é a luz do sol que está dormindo. (Mário Quintana - In: Preparativos de Viagem)

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1988/imagens/dic13.jpg

http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/22428-luar.htm

A amizade é um amor que nunca morre. (Mário Quintana - In: Porta Giratória)

http://conquistandoumavidacomsentido.blogspot.com/2011/07/101-significados-da-amizade.html


A saudade é o que faz as coisas pararem no tempo. (Mário Quintana - In: Preparativos de Viagem)

http://gabiguedesbbz.blogspot.com/2011/09/o-que-fazer-com-saudade.html

A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe. (Mário Quintana - In: Caderno H)

http://enginesofsoul.blogspot.com/2010/11/alma-alma.html

Sonhar é acordar-se para dentro. (Mário Quintana - In: Caderno H)

http://sandraandrade8.blogspot.com/

O silêncio é um espião. (Mário Quintana - In: Poema para a Infância)

http://www.blogdokedj.com/2011/05/silencio.html

Atividade 3

Como continuidade da atividade anterior,o professor irá propor a elaboração de um dicionário ilustrado e poético. Ele explicará para os alunos que provavelmente as primeiras definições criadas por eles foram próprias de um dicionário comum. No entanto, o que eles deverão fazer agora é um dicionário poético e para isso poderão se basear nas definições criadas por Mário Quintana. Os alunos podem criar um dicionário único para a turma, mas trabalhando nas definições com o seu par da dupla. Para que todos possam trabalhar em um arquivo único, os estudantes podem trabalhar colaborativamente no GoogleDocs - docs.google.com - editando um mesmo documento da turma com diversos slides produzidos pelas duplas.

Ao final da atividade, aproveite e publique o dicionário poético da turma no Youtube - www.youtube.com - ou no Slideshare - www.slideshare.net/


Recursos Complementares

1. Biografia de Mário Quintana. Disponível em:

http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp
, acesso em 26 de agosto de 2011.

2. Pensamentos e poemas de Mário Quintana. Disponível em:

http://pt.wikiquote.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana
, acesso em 26 de agosto de 2011.

3. Definição e origem dos dicionários. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1rio, acesso em 26 de agosto de 2011.
Avaliação

Critérios para a avaliação:

Participação na atividade de debate sobre as perguntas do vídeo;

Participação na atividade de escrita de definições com o colega;

Participação na atividade de elaboração do dicionário poético e ilustrado;

Capacidade de criação de definições condizentes com a proposta do dicionário da turma.

Obs. Atividade adaptada do professor Eliseo Berni Reategui disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=33735

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PORTFÓLIO: TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO-ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC

2- UNIDADE 1 - TECNOLOGIA NA SOCIEDADE E NA ESCOLA

Atividade 1.1: - Tema “Reflexões iniciais”

Este texto traz um relato das principais reflexões sobreas Interfaces Digitais para a organização e Representação do Conhecimentos.

Atividade 1.2: Fórum “Quem sou como professor e aprendiz?”

Este texto relata a formação continuada como uma constante na minha vida por que o desafio em ser professor hoje está nas formas de ensinar e aprender.

Atividade 1.4 - Minha escola e as tecnologias


Atividade Extra - Diário de bordo


Este texto mostra que no mundo contemporâneo as tecnologias de Comunicação e Informação estão presente no nosso cotidiano, e na escola não deve ficar alheia a esse processo.

Atividade de aprendizagem significativa com o uso de tecnologias

Plano de aula adaptado da professora Naire Jane Capistrano disponivel no portal do professor.



UNIDADE 2 - INTERNET, HIPERTEXTO E HIPERMIDIA


Atividade 2.1 - Conceituando hipertexto

Atividade 2.5: Criando um portfólio em hipertexto


Atividade 2.6: Planejando uma atividade com hipertexto ou internet



UNIDADE 3- CURRICULOS, PROJETOS E TECNOLOGIAS


Atividade 3.1- Contextualizando a mudança

Atividade 3.2 - Utilizando tecnologias em sala de aula


Utilizando as tecnologias em sala de aula - plano de aula



UNIDADE 4- PRÁTICA PEDAGÓGICA E MÍDIAS DIGITAIS

Atividade 4.3: leitura, reflexão e discussão sobre mídia-educação


Atividade Final do Curso “Ensinando e Aprendendo com as TIC”

Conceituando Hipertexto

Marileia Lima
O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/ leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”.
Para Lévy (1993) o hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos , sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertexto. Os itens de formação não ligados linerarmente, como em uma corda como nó, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular.
O hipertexto refere-se a textos que podem ser lidos em muitas ordens diferentes. São muitos os caminhos de leitura possíveis ao navegar por um hipertexto, navegar em hipertextos implica uma nova competência a ser construída; que existem novas coisas a ser aprendidas, o que impõe, também, à escola, coisas novas a serem feitas e compreendidas. O hipertexto é o texto que remete a outro texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informações na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de hiperlinks ou simplesmente links.
Resumindo, o hipertexto tem sido uma ferramenta bastante utilizada na era digital, e pode-se dizer que grande parte dos textos informatizados encontrados na Web, utilizam links ou hiper links. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual, pode ser uma forte ferramenta no processo de ensino e aprendizagem por facilitar um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação os alunos clicam no hiper link e participam de um processo de busca e construção do conhecimento, sendo uma grande novidade que atrai se utilizada de maneira correta pode atrair a atenção dos alunos, facilitando a aprendizagem.
Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas.

Referência:
LÉVY, P.: As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
http://wikipos.facasper.com.br/index.php/O_conceito_de_hipertexto_em_Pierre_L%C3%A9vy
http://www.revistaconecta.com/destaque/edicao04.htm

Atividade de aprendizagem significativa com o uso de tecnologias

Escola Municipal de Ens. Fund. Prefeito Laurival Campos Cunha

Professora: Marileia LIma

Meios de Transporte: como chegamos e saímos dos lugares?

Modalidade / Nível de Ensino

Educação Infantil

Componente Curricular

Linguagem oral e escrita:
☻Práticas de escrita

☻Práticas de leitura

☻Falar e escutar

Matemática
☻Números e sistemas de numeração (contagem; notação e escrita numéricas e operações)

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conhecer diferentes formas que as pessoas e as mercadorias usam para se/serem deslocarem/deslocadas
Reconhecer vantagens e desvantagens entre os meios de transporte utilizados
Registrar, em forma de tabela, os meios de transporte utilizados pelas crianças para chegarem à escola.

Duração das atividades

Quatro momentos de aproximadamente 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Essa aula não necessita de conhecimentos prévios.

Estratégias e recursos da aula

1° Momento: O professor, na roda de conversas, deverá desencadear um diálogo sobre diversas formas como as pessoas e as mercadorias podem ser movimentadas de um lugar para outro, levantando questões:como fazemos quando queremos ir para outro lugar? quando vai toda a turma? E quando o lugar é longe? Ese for preciso atravessar um rio? Mas se queremos mandar alguma coisa para um lugar distante? E se for muita coisa?

2° Momento: A partir dos questionamentos feitos, será possível observar o que as crianças já sabem e o que elas podem aprender sobre os diversos meios de transporte e estabelecer uma discussão/reflexão sobre as vantagens e desvantagens em relação ao uso de alguns meios de transporte.

3º Momento: Solicitar que os alunos ilustre através de desenhos os transportes que eles mais visualizam na sua região. Após a ilustração o professor deverá abrir o espaço para que cada aluno apresente o seu meio de transporte. Em seguida o professor deverá dialogar sobre a classificação dos meios de transportes.

4º Momento: Após a apresentação dos alunos, eles irão ao mural apresentado pelo professor realizar a colagem de seus desenhos nos locais apropriados de acordo com a clasiificação apresentada no mural
EX: AÉREOS, TERRESTRES, AQUÁTICOS

5° Momento: Em seguida, o professor poderá conduzir os alunos ao laboratŕio de informática para que eles possam acessar sites:

Meios de Transporte:


Meios de transportes:

para visualizarem os diferentes meios de transportes e sua classificação

Após a visualização nos sites. Em segiuda irão acessar este link e brincar com o jogo dos meios de transportes . http://www.escolagames.com.br/jogos/meiosTransporte/
Ao retornar para a sala de aula o professor perguntará como cada criança chega à escola qual a forma de deslocamento usada -: a pé, cavalo, de ônibus, carro, barco, carroça, trem, metrô...

6° Momento: As respostas das crianças deverão ser sistematizadas em um painel. Este poderá ser ilustrado por desenhos das crianças. Ao final, os dados deverão ser analisados: qual a forma mais usada pela turma para chegar à escola? Qual a menos usada? Posteriormente, os dados deverão ser organizados pelo grupo, em uma tabela e em um gráfico. A organização dos dados na tabela e no gráfico possibilitará as crianças conhecerem outras formas de registro e de leitura das informações.


Recursos Complementares


Links:
http://www.escolagames.com.br/jogos/meiosTransporte/

http://www.coladaweb.com/geografia/meios-de-transporte

http://www.smartkids.com.br/especiais/meios-de-transporte.html


Avaliação

O professor deverá observar, através das expressões orais, gestuais e gráficas, se as crianças:
Demonstram conhecer diferentes meios de transporte - formas de se movimentar e deslocar mercadorias; se contribuem para a construção da tabela como forma de registro os meios de transporte utilizados pelas crianças para chegarem à escola.

ObS: aula adaptada da professora Naire Jane Capistrano disponivel no portal do professor no endereço abaixo

Referência:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26352

Relato das principais reflexões sobre o texto: Interfaces Digitais para a organização e Representação do Conhecimentos.

Marileia Lima

Do ponto de vista da aprendizagem, vivemos um momento de constantes transições, com avalanche de informações o que não significa quantidade de conhecimentos. E isso não exige apenas que as pessoas aprendam cada vez mais, mas que aprendem de formas diferenciadas.

Nos reportando para o interior da escola, é necessário refletir sobre as possibilidade do uso das tecnologias como formas alternativas de aquisição de conhecimentos, apontando para a necessidade da escola ter uma nova postura de direcionamento das aulas, possibilitando a aquisição e construção de novos conhecimento e não se deixe estagnar.

O papel da escola não é apenas transmitir conhecimento, mas munir os educandos de habilidades e competências exigidas pela sociedade. Oferecer uma educação que se preocupe com a diversidade cultural, pensar no uso da Internet, em ferramentas cognitivas, em Tecnologias da Informação e da Comunicação como um desafio para criar e partilhar conhecimento., usar o computador como apoio á aprendizagem de forma significativa para que de fato torne-se uma ferramenta cognitiva, utilizar os aplicativos como “os blogs possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto (arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”; além dos weblogs que “abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participantes de todos” (GUTIERREZ, 2007)

Os blogs, fóruns, chats, PodCasts que podem ser usados de infinitas formas como recursos educacionais possibilitando ao educando a participar de seu processo ensino aprendizagem e de construção de conhecimento deixando de ser meros expectadores-passivos. Outro recurso importante a ser utilisado através da internet é o webquest que pode ser usada em uma atividade de investigação e pesquisa ,proporcionando a socialização da informação: por estar disponível na Internet

O importante é saber em que os computadores, as ferramentas disponíveis, as novas tecnologias, a Internet, por exemplo, podem contribuir para a melhoria da qualidade das aulas e do ensino-aprendizagem, além de favorecer o construcionismo (PAPERT apud Damásio, 2007, p.125).

A teoria Construcionista que é à construção do conhecimento baseada na realização de uma ação concreta que resulta em um produto palpável, desenvolvido com o concurso do computador, que seja de interesse de quem o produz. O construcionismo implica numa interação aluno-objeto, possibilitando ao educando desenvolver-se através de expressões individuais que encontram nas tecnologias computacionais.

Como educador contemporâneo precisamos estar ciente que os grandes desafios da educação para atender às atuais demandas sociais etá nas novas formas de ensinar e aprender.

Refência:

http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201/pg3.html

domingo, 4 de setembro de 2011

DIÁRIO DE BORDO:Prática Pedagógica Integradora


                                                                                   Marileia Lima
No mundo contemporâneo as tecnologias de Comunicação e Informação estão presente no nosso cotidiano, e na escola não deve ser diferente. A escola deve apropriar-se das tecnologias e usá-las como um instrumento essencial e indispensável na área educacional, trazendo para o educando outras formas de aprender e outras coisas a aprender.
 Os Computadores ligados à internet oferecem muitos softwares educativos e outros recursos como o os blogs, e os fóruns que podem ser utilizados no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado. Mas infelizmente, apesar de muitas escolas possuírem as tecnologias, as mesmas não São usadas como uma ferramenta facilitadora do processo ensino aprendizagem, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Sem contar as dificuldades que os professores encontram em não conseguir interligar os recursos tecnológicos as atividades de sala de aula.
Acredito, portanto que primeiramente para que o Professor possa desenvolver uma prática pedagógica integradora que contemple os conteúdos curriculares, as competências, as habilidades e as diferentes tecnologias, disponível na escola, em ações nas quais as tecnologias possam contribuir efetivamente ele precisa ter o conhecimento e a consciência de que o uso da tecnologia não se restringe somente ao uso do computador e nem na mera utilização ilustrativa e instrumental da tecnologia na sala de aula, e muito menos se limita ao ensino a uso de programas.
            Diante das informações adquiridas posso ousar em afirmar que o trabalho com projetos proporciona uma situação de aprendizagem que possa potencializar um aprendizado mais significativo para o aluno, Pois no projeto, o aluno pode aprender conceitos de forma contextualizada, e isso favorece a atribuição de sentido para aquilo que aprende. O importante de tudo isso é o professor conhecer cada um dos recursos tecnológicos para poder orientar seus alunos criando situações que propiciem a observação e a interpretação dos aspectos da natureza, os sociais e humanos, instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores do desenvolvimento humano.

sábado, 20 de agosto de 2011

Quem sou eu como Professor aprendiz?O que é ser professor Hoje?Quem sou eu professor neste contexto

O professor contemporâneo vive um grande dilema em relação à sua profissão. Como enfatiza (Nóvoa), é difícil dizer-se professor hoje em dia, devido a grande complexidade da sua função. Atualmente, o professor além de ter que saber lidar com os saberes, com a tecnologia e as implicações pedagógicas que a cibercultura nos apresenta, também se depara com a complexidade social “da escola para todos”
ser professor hoje não é uma tarefa fácil, é preciso dedicação aos estudos, a pesquisa, ao seu desenvolvimento profissional e aos seus educandos..Ser professor hoje nesse contexto requer equilíbrio, tolerância e, principalmente, controle emocional. Moacir Gadotti, escreve que ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Ser professor hoje é principalmente saber, todo dia, renovar a profissão.
No contexto atual atual de educação sou obrigada a concordar com Paulo Freire, quando diz que sou um ser inacabado, com erros a cometer e novas lições a aprender. Sou uma profissional da educação que vive sempre em busca de aperfeiçoamento e novos conhecimentos, pois para ser educador no contexto atual, é necessário está aberto para as novas aprendizagens, principalmente as tecnológicas.
A formação continuada é uma constante na minha vida por que o desafio em ser professor hoje está nas formas de ensinar e aprender. através da velocidade das informações, e para dar conta de um mundo que muda cada vez mais rápido, não há nada mais pertinente do que saber pensar e transformar informações em conhecimento.

ENSINANDO E APRENDENDO COMA AS TIC:Interfaces Digitais para a organização e Representação do Conhecimentos

Do ponto de vista da aprendizagem, vivemos um momento de constantes transições, com avalanche de informações o que não significa  quantidade de conhecimentos. E isso não exige apenas que as pessoas aprendam cada vez mais, mas que aprendem de formas diferenciadas.
            Nos reportando para o interior da escola, é necessário refletir sobre as possibilidade do uso das tecnologias como formas alternativas de aquisição de conhecimentos, apontando para a necessidade da escola ter uma nova postura de direcionamento das aulas, possibilitando a aquisição e construção de novos conhecimento e não se deixe estagnar.
            O papel da escola não é apenas transmitir conhecimento, mas munir os educandos de habilidades e competências exigidas pela sociedade. Oferecer uma educação que se preocupe com a diversidade cultural, pensar no uso da Internet, em ferramentas cognitivas, em Tecnologias da Informação e da Comunicação como um desafio para criar e partilhar conhecimento.,            usar o computador como apoio á aprendizagem de forma significativa para que de fato torne-se uma ferramenta cognitiva, utilizar os aplicativos como “os blogs possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto (arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”; além dos weblogs que “abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participantes de todos” (GUTIERREZ, 2007)
            Os blogs, fóruns, chats, PodCasts que  podem ser usados de infinitas formas como recursos educacionais possibilitando ao educando a participar de seu processo ensino aprendizagem e de construção de conhecimento deixando de ser meros expectadores-passivos.  Outro recurso importante a ser utilisado através da internet é o webquest que pode ser usada em uma atividade de investigação e pesquisa ,proporcionando a socialização da informação: por estar disponível na Internet
            O importante é saber em que os computadores, as ferramentas disponíveis, as novas tecnologias, a Internet, por exemplo, podem contribuir para a melhoria da qualidade das aulas e do ensino-aprendizagem, além de favorecer o construcionismo (PAPERT apud Damásio, 2007, p.125).
            A teoria Construcionista que é à construção do conhecimento baseada na realização de uma ação concreta que resulta em um produto palpável, desenvolvido com o concurso do computador, que seja de interesse de quem o produz. O construcionismo  implica numa interação aluno-objeto, possibilitando ao educando desenvolver-se através de expressões individuais que encontram nas tecnologias computacionais.
Como educador contemporâneo precisamos estar ciente que os grandes  desafios da educação para atender às atuais demandas sociais etá nas novas formas de  ensinar e aprender.

Refência:
http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201/pg3.html

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PARA PENSAR:

Dê um CLIQUE DUPLO em sua vida e
ARRASTE Jesus para seu DIRETÓRIO PRINCIPAL
SALVE-O em todos os seus ARQUIVOS PESSOAIS
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE.

Que Ele seja seu MODELO
Para FORMATAR sua vida:
JUSTIFIQUE-A e ALINHE-A
À DIREITA e à ESQUERDA,
Sem QUEBRAS na sua caminhada.

Que Jesus não seja apenas
Um ÍCONE, um ACESSÓRIO,
Uma FERRAMENTA, um RODAPÉ,
Mas o CABEÇALHO,
A LETRA CAPITULAR,
A BARRA DE ROLAGEM de seu caminhar

Que Ele seja a FONTE de graça
Para a sua ÁREA DE TRABALHO,

O PAINTBRUSH para COLORIR seu sorriso,
A CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
A NOVA JANELA para VISUALIZAR o TAMANHO de seu amor,
O PAINEL DE CONTROLE, para CANCELAR seus RECUOS,
COMPARTILHAR seus RECURSOS e
ACESSAR o coração de suas amizades.

COPIE tudo que for bom.
DELETE seus ERROS.
Não deixe ninguém à MARGEM,
ABRA as BORDAS de seu coração,
REMOVA dele o VÍRUS do EGOÍSMO.

Antes de FECHAR,
Coloque Jesus nos seus FAVORITOS
E seu dia, sua semana, sua vida será o
ATALHO de sua felicidade!
CLIQUE agora em OK
Para ATUALIZAR seus CONTEÚDOS

                          autor desconhecido

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Depende de você!!

"Imagine sua vida como um grande sistema operacional que coordena todas as funções, pensamentos, atitudes, todo software deve ser otimizado e atualiazado constantemente para se adaptar as mudanças, assim é nossa vida, reciclar, estudar, fazer novos cursos, assim nos mantemos atualizados." (Luís Alves)

terça-feira, 12 de julho de 2011

domingo, 26 de junho de 2011

Resenha: Filme Piratas do Vale do Silício

Mariléia Corrêa Lima
O filme mostra a história de duas pessoas que batalharam em prol do desenvolvimento tecnológico e do crescimento da informática em si. Bill Gates na Microsoft e Steve Jobs na Aplle. Duas das maiores empresas do ramo de informática, que no seu inicio brigavam por algo em comum, um sistema operacional de interface simples e fácil de manusear.
Steve Jobs é um jovem problemático e contestador,.Toda essa fúria vem do sofrimento em não se conformar com o sumiço de sua mãe biológica. Sua namorada fica grávida, e ele não aceita a gravidez. Mas acaba exigindo o nome da filha de Lisa, nome que deu, em 1978, ao antecessor do Macintosh. Bill Gates é o oposto. Faz coleção de revistas Playboy e gosta de beber cerveja jogando pôquer com seus amigos
No início da década de setenta, os computadores, chamados de mainframes, eram de grande porte e ocupavam grandes espaços. Não existiam computadores pessoais como os que existem hoje, mas já existia um público querendo usufruir dessa tecnologia. Alguns jovens apaixonados pela eletrônica começaram a desenvolver protótipos de circuitos que poderiam ser microcomputadores. Entre eles, podemos mencionar os nomes de Steve Jobs e Steve Wozniak, que juntos desenvolveram uma espécie de primeiro computador pessoal como resultado de intensos trabalhos numa garagem.
Eles deram o nome a esse protótipo de Apple. Com o sucesso do modelo, eles decidiram fundar uma empresa para aprimorar o microcomputador Apple e em 1977, surgiu a Apple Computer. No lançamento do Apple II em 1977 numa pequena feira de informática, Bill Gates, até então desconhecido, é esnobado por Steve Jobs. A partir deste momento ele resolve destruir a Apple.
As grandes empresas como IBM, Xerox e outras desacretivam na popularização dos computadores pessoais e nessa época não se interessaram pelo investimento. Mais logo perceberam o que estavam perdendo e começaram a retomada do tempo perdido na busca de produzir melhores computadores que a Apple Computer, que fechou a década como uma das melhores.
A IBM em 1980, decide entrar no setor e queriendo fabricar um microcomputador que superasse o Apple II. A empresa cria o hardware do computador, os circuitos lógicos em si, mas faltava um sistema operacional para que ele e os programas pudessem funcionar. Contratou então uma outra empresa, a Microsoft para criar um sistema operacional que fosse compatível com o seu projeto.
Neste momento, entra na história a figura daquele que se tornaria um dos homens mais ricos de todos os tempos, Bill Gates. Ele compra, por 50 mil dólares, os direitos de um sistema operacional quase pronto, que não tinha muito poder de processamento e nem muita memória, desenvolvido por outros universitários, faz algumas modificações, entrega-o para a IBM, que por sua vez lançou o IBM PC em 1981.
Em um centro de pesquisa da Xerox, a APPLE é instrumentalizada com mecanismos que facilitam o uso dos computadores pelas pessoas. A partir disto a Apple cria o Macintosh e o Lisa, dois projetos com interface gráfica. É assim que surge a interface gráfica, ícones que através do mouse guiam à seleção e execução de tarefas.Mas, uma cartada de Bill Gates define a liderança da IBM e da Microsoft no mercado de computadores. Com muita malícia, ele fecha um contrato para fornecer programas para o Macintosh. Quando Jobs percebe, Bill já roubou sua tecnologia e criou o Windows – uma cópia deslavada do Macintosh. O filme termina com a Apple se rendendo, em 1997, a Bill Gates
A história do filme foi muito boa, pois não tinha conhecimento dos ocorridos entre as empresas oponentes,e nem a forma como aconteceu esta concorrência. A história mostra as “verdades” que envolvem Bill Gates na Microsoft e Steve Jobs na Aplle, onde acredito que os dois conseguiram alcançar seus objetivos , porem foram desleais em alguns momentos e se aproveitaram da ingenuidade de outras empresas.
Referência:
FILME: Piratas do Vale do Silício,http://midiasingular.wordpress.com/ acesso em 31 julho 2010.



Autonomia em Contextos Educacionais Diferenciados: Presencial e Virtual

Marileia Corrêa Lima
O artigo resenhado, faz uma abordagem da identidade cultural na pós-modernidade, enfatizando que vivemos em uma sociedade onde a questão da identidade está sendo fortemente discutida, e um dos principais argumento é que as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão se perdendo, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno. A "crise de identidade na pós modernidade" assim chamada é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas, pois vivemos em um momento onde as identidades precisam ser moldadas aos padrões determinado pela nova sociedade que surge. Ou seja ou o ser se adapta as as novas identidades ou para no tempo. O texto aborda três concepções de identidade: O sujeito do Iluminismo, o sujeito sociólogo e o sujeito pós moderno. O sujeito do iluminismo é de uma concepção muito "individualista" do sujeito e de sua identidade. Já a concepção sociológica preenche o espaço entre o "interior" e o "exterior" - entre o mundo pessoal e o mundo público, a identidade é formada na "interação" entre o eu e a sociedade.
O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não-resolvidas. Essas mudanças dão origem ao sujeito pós-moderno onde o sujeito e visto como não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. O sujeito pós-moderno surge no processo de globalização no acesso as novas TICs, EaD (educação a distancia), exigindo uma definição de identidade cultura que nada mais é que a sua autonomia. Onde o ser precisa ter um posicionamento em sua autonomia, caso contrário a flexibilidade exigida na pós-modernidade não acontecerá. As sociedades modernas são, portanto, por definição, sociedades de mudança constante, rápida e permanente. Esta é a principal distinção entre as sociedades "tradicionais" e as "modernas".
Assim percebemos que a globalização não é somente um fenômeno de ordem econômica brasileira, mas sim de ordem social e tem a ver com a transformação do tempo e do espaço,.e com isso no contexto educacional no novo paradigma e a educação a distância aflora um novo paradigma onde há uma transição da sociedade voltada para a produção de bens materiais para uma sociedade do conhecimento e diante disso professor e aluno terão que ter consciência desse novo paradigma e estar alicerçados nos quatros pilares da educação: Aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos de compreensão, para aprender a aprender e assim poder se beneficiar das oportunidades existentes. Aprender a fazer: para poder agir sobre o meio envolvente, com competências que torne uma pessoa mais apta a enfrentar numerosas situações e trabalhar em equipe. Aprender a viver, a fim de participar e cooperar com outros, em todas as atividades humanas; envolvendo a compreensão do outro, a percepção das diferenças e interdependências, convivendo na tolerância, com solidariedade. Aprender a ser, integrando as três precedentes, contribuindo para o desenvolvimento total da pessoa; corpo, mente e sensibilidade, Ou seja "Educar para a cidadania global”,formar seres capazes de conviver, comunicar e dialogar num mundo interativo e interdependente utilizando os instrumentos da cultura, preparar o indivíduo para compreender que, acima do individual, deverá sempre prevalecer o coletivo." Diante desses novos paradigmas professor e aluno viverão um eterno aprender a aprender, o que lhes possibilitará a formação de um sujeito capaz de construir sua própria autonomia crítica e participativa.
Ao se questionar da relação da autonomia com a pesquisa, treinamento, independência e autodidatismo,remete-se a questão de quando se fala em autonomia automaticamente devemos relacionar primeiramente a formação contínua, uma formação capaz de exigir do se humano a capacidade de governar seu desenvolvimento pessoal e profissional por si mesmo. Construir sua própria identidade de forma que a informação seja distinguida, avaliada, julgada,desdobrada, e desenvolvida para ele próprio. E a chave de tudo isso é a pesquisa, não no sentido de produzir conhecimento cientifico, mas como princípio educativo. Este sim é o segredo da verdadeira autonomia a construção da “metodologia do aprender a aprender”
O segundo elo proposto é entre autonomia e treinamento, apesar de ser possível a autonomia sem treinamento e treinamento não pressupor a autonomia eles estão relacionados de forma dinâmica. Como por exemplo o aprendiz recebe ferramentas para ser mais eficaz e através dessas ferramentas ele pode se tornar autônomo. A Independência também parece interligada a autonomia, ela vai além de uma simples liberdade de estudar, quando e onde quiser. Independência é uma função cognitiva;o que significa o estudante assumir sua responsabilidade na construção de significados em espaços colaborativo e interativo.
A autonomia não deve ser confundida em nenhum momento com autodidatismo. Autodidata é o estudante que seleciona seus conteúdos e não dispõe de uma proposta pedagógica e didática para o estudo. Já na modalidade a distância mesmo permitindo uma organização autônoma aos estudantes em relação a escolha do espaço e tempo para o estudo eles dispõe de uma proposta didática , seleção de conteúdos, orientações dos processos de estudos e atividades propostas para cumprir.
Ao se tratar de autonomia e papéis do professor ,aluno e instituição no contexto tecnológico, vivemos numa sociedade fortemente dependente das tecnologias de comunicação. Existem pessoas que vão mais além, alegando que não conseguiriam viver sem os o recursos tecnológicos atuais como a Internet, por exemplo. Não só as pessoas, como também o sucesso das grandes empresas, e até mesmo as escolas principalmente a EaD dependem desses recursos.
A possibilidade do uso do computador no ambiente educacional também é bem vasta, ele tem sido visto como um recurso didático que pode possibilitar o processo ensino aprendizagem, desde que a metodologia utilizada seja condizente com os objetivos propostos. Neste sentido a instituição passa por um processo de transformação, deixando de ser o único centro das informações e tornando-se espaço de produção de conhecimento e cultura, privilegiando valores humanos e a afetividade, fornecendo contextos e saberes para uma autonomia de sucesso no mundo da diversidade.
A TICs permitem hoje que se entre em contato com a realidade de forma indireta, por isso a relação do aluno com a realidade não deve ser limitada a sua experiência pessoal e a que escola e família lhe proporcionam. A fontes de informações estão cada vez mais diversificadas e a escola tem o papel de estimular o uso dessas novas formas de experimentação a criação dos alunos.
O Professor tanto no ambiente presencial como no on-line sob a perspectiva da autonomia precisa estar disposto a não ser mais o centro das informações e permitir que os educandos também participe da construção do processo ensino aprendizagem
Neste novo contexto educacional professor e aluno precisam ser orientados. aluno não deve esperar ser ensinado e professor não deve esperar para ensinar, autonomia neste contexto deve ser prioridade. Essa autonomia só será possível se professor e aluno estiverem alicerçados no processo de “aprender a aprender”. Mas o professor não pode esquecer que mesmo o educando sendo autônomo no processo ensino aprendizagem ele não quer se sentir sozinho, é excencial tanto no contexto presencial como no virtual a presença do professor, com o feedback frequente, principalmente na educação à distância.
Muitos obstáculos e desafios surgirão, a autonomia para quem está na posição de superior, detentor do saber e das decisões pode representar perda, mas em relação ao ao campo pedagógico significa reconhecer no outro sua capacidade de ser de participar, de decidir, de ter o que oferecer, partilhar. Ver no outro a capacidade de tomar para si sua própria formação, de torna-se sujeito e objeto de formação para si mesmo. Isso não é tarefa fácil para o professor que sempre foi o dirigente da formação de seus alunos.
No ambiente digital, os obstáculos elencados na busca da autonomia,é a falta de suporte técnico, falta de competência técnica tanto do professor como do aluno, desinteresse do aluno em ser autônomo, falta de flexibilidade do professor ao adaptar-se ao uso de novas metodologias com as novas tecnologias,estratégias de interação propícias ao contexto virtual, falta de atenção ou sensibilidade para detectar os obstáculos psicológicos, sociais e técnicos a serem enfrentados pelos participantes de um processo de ensino aprendizagem no contexto digital
Além dos obstáculos é possível também elencar algumas atitudes capazes de ajudar a alcançar a autonomia, como o comprometimento, persistência, participação, criatividade,sensibilidade,,maturidade,responsabilidade, e muito mais. É preciso ter a consciência que no contexto educacional, onde o computador está inserido não existe receitas nem formulas pronta que garanta o sucesso, Os papéis tanto do professor como do aluno sofrem alterações, e ambos tem que ter a responsabilidade significativa no processo ensino aprendizagem ao se trata da busca da autonomia
Acredito que a identidade torna-se uma "celebração móvel": formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um "eu" coerente.
A autonomia é mais do que uma liberdade de escolha reduzida ao previsto e está além das flexibilizações que uma modalidade de educação não presencial oferece,o fato de se colocar o docente “distante” fisicamente do aluno ou de se disponibilizar todos os recursos didáticos e conteúdos em meios digitais ou eletrônicos não é garantia de um processo de autonomia na aprendizagem e, pior ainda, não assegura o surgimento repentino de um sujeito “auto aprendente”. A autonomia do aluno, está em , possibilitar a aprendizagem individual destes no enfrentamento de situações adversas, na tomada de decisões, no sentido de que o educando adquira a sua própria iniciativa para alcançar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Promover a reflexão crítica dos alunos deve se um dos grandes desafios dessa concepção educativa, por tanto, acredito que a EAD “pode contribuir para um processo mais flexível e autônomo”. Mas é importante que não atinja apenas o campo teórico e discursivo, mas tenha consciência e não confunda autonomia, com autodidatismo, pois somente isso, não fundamenta os pressupostos da autonomia. A autonomia representa a possibilidade dos aprendizes se apropriarem do conhecimento, a fim de refazê-lo de forma crítica, em busca de superarem o senso comum e serem capazes de modificar a cultura da sociedade.

Referências
LOPES, Maria Cristina .L.P, NEWMAN Bárbara Ann, SALVAGO, Blanca Martins: Autonomia em contextos educacionais diferenciados: presencial e virtual: Universidade Católica Dom Bosco Disponível em:<http:/ www.unitau.br/scripts/prppg/humanas/ Acesso em 31 julho 2010.

Como Minha Escola Lida com a Tecnologia

Marileia Corrêa Lima

Nossa unidade de ensino chama-se Escola Laurival Campos Cunha, fica localizada na ilha das Onças no município de Barcarena. Ela funciona nos três turnos, atendendo uma turma da educação infantil no horário da manhã e doze turmas do ensino fundamental nos turnos da manhã e tarde e três do ensino médio no turno da tarde e duas da EJA no turno da noite.
Em relação em como a escola lida com as novas tecnologias, posso ousar em dizer que encontra-se ainda bem desprovidas dos recursos tecnológicos, pois por ser uma escola localizada em uma área ribeirinha os avanços tecnológicos chegam de forma muito lenta, e quando chega os equipamentos que facilitarão este processo são desviado de forma vergonhosa.
Recentemente a escola ganhou do MEC os equipamentos necessários para montar o laboratório de informática mas, infelizmente tudo foi roubado e nenhuma máquina foi recuperada. E com isso os grandes penalizados são os alunos, pois deles é tirado o direito de ter contato com as tecnologias da informação.
Pelo que percebemos a grande maioria dos educadores estão sempre em busca de novas informações, procurando acompanhar os avanços tecnológicos para que juntos equipe técnica e pedagógica possam socializar conhecimentos na comunidade escolar. Mas é verdade que ainda existe um grupo bem expressivo de professores que apresentam dificuldade em lidar com o uso da tecnologia na escola, muitas vezes, deixam de elaborar uma aula com o recurso tecnológico pelo fato de não ter entrosamento com a tecnologia e, porque não dizer, com o computador e outros recursos eletrônicos.
Nosso gestor escolar é uma pessoa completamente desprovida de conhecimentos relacionados a educação e sobre a introdução das tecnologias na escola, ele é apenas subserviente do prefeito,não tem formação e muito menos conhecimentos pedagógicos. E com isso o processo ensino aprendizagem fica penalizado pois uma direção eficaz faz toda diferença na escola. É preciso um líder que saiba o direcionar as ações da escola e não apenas servir de marionete nas mãos dos políticos incompetentes. Porque com esse tipo de gestão todos somos penalizados, educadores, educandos e a própria educação.
Atualmente os únicos recursos tecnológicos que temos na escola disponíveis para utilizar com nossos alunos para passar comentários, filmes,músicas relacionados ao assuntos trabalhados, é um DVD e uma TV que por sinal já estão muito gastos.
A exigência de aprender continuamente ao longo da vida constituiu na sociedade atual uma necessidade, um desafio para todas os profissionais e principalmente os da área da educação. Enfatizo não só apenas ter acesso a informação, mas sim, de saber buscá-las em diferentes fontes, sobretudo, para transformar as informações em conhecimentos que contribuam para resolver os problemas da vida e do trabalho.
Hoje vivemos na era da aprendizagem, em uma sociedade voltada ao aprender-aprender, de querer sempre mais, assim tentaremos errar menos, porém isto, só vai acontecer se nós sairmos em busca do novo, lendo mais sobre o assunto desejado.
O desafio é converter a informação em conhecimento e formar os alunos para a cidadania, estes responsáveis pela continuidade da aprendizagem. Os alunos precisam conquistar a autonomia na busca e seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho, portanto saber aprender ao longo da sua vida.